Previdência

CNPC: o que é e suas resoluções para a Previdência Complementar

O CNPC, sigla para o Conselho Nacional de Previdência Complementar, é o atual órgão responsável pela regulamentação do regime de previdência complementar, também conhecida como previdência privada.

Essas providências complementares são operadas por Entidades Fechadas de Previdência Complementar, que por sua vez, responderão ao CNPC, agindo de acordo com as decisões estipuladas e gerenciadas por um conselho especialmente montado para isto.

Instituído em Março de 2010, o CNPC é composto por seis conselheiros do setor público e três conselheiros do setor privado, com sua presidência sendo regida pelo Ministro da Previdência Social.

Fazem parte do conselho gestores ligados a órgãos como o PREVIC, a Casa Civil, a SPPC (Secretaria de Políticas de Previdência Complementar) e alguns nomes ligados ao Ministério da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Qual o impacto da CNPC nos órgãos ligados à Previdência Complementar?

Com a publicação de novas regras que exigem a habilitação de diretores conselheiros e demais membros e profissionais que mexem com as operações e administração dos recursos aplicados dentro da Previdência complementar, o impacto maior está na regulamentação e na fiscalização de entidades ligadas à esta atividade.

Últimas resoluções do CNPC

  • Resolução CNPC no 31, de 11 de dezembro de 2018 – Trata de procedimentos e condições para independência patrimonial de EFPCs;
  • Resolução CNPC no 30, de 10 de outubro de 2018 – Trata da apuração de resultados, destinação e utilização de superávit e equacionamento de déficit dos planos. Traz parâmetros técnico-atuariais para estruturação de planos de benefícios;
  • Resolução CNPC no 29, de 13 de abril de 2018 – Aborda procedimentos contábeis para entidades fechadas de previdência complementar;
  • Resolução CNPC no 28, de 6 de dezembro de 2017 – Regras para constituição e utilização do Fundo Administrativo pelas entidades fechadas de previdência complementar.

 

Tenha acesso a uma lista com resoluções do CNPC e o detalhe de cada uma no site da Previc. Acompanhe de perto as resoluções que podem afetar processos, rotinas e o mercado das Entidades Fechadas de Previdência Privada.

A Mestra Informática mantém seus sistemas e soluções previdenciárias atualizadas e seguindo as diretrizes da Previc. Fale com um de nossos especialistas e veja como as resoluções da CNPC podem afetar os padrões das ferramentas usadas para gestão de fundos.

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Certificação e habilitação de dirigentes e conselheiros PREVIC

Com a recente reedição do processo de Habilitação dos Dirigentes das EFPC (Entidades Fechadas de Previdência Complementar), a Superintendência Nacional de Previdência Complementar declara algumas mudanças cruciais para atender a crescente necessidade de maior profissionalização e qualificação dos profissionais da área.

Aumentando o seu rigor a sua fiscalização, o PREVIC abraça as demandas e pedidos de uma maior certificação entre os gestores habilitados para lidar dentro das EFPCs, instituindo uma nova lista de requisitos mínimos a serem atendidos por profissionais deste mercado com o nome de Habilitação dos Dirigentes.

Com a Instrução nº 6 vigente desde maio de 2017, profissionais desta área devem obedecer às novas regras impostas pelo órgão, assim como os membros da Diretoria Executiva.

Entenda os principais pontos da nova habilitação promovida pelo PREVIC

As regras registradas pela Superintendência se aplica a todos os Fundos de Pensão e casos particulares podem ser pesquisados dentro dos documentos oficiais emitidos pelo órgão.

Quem precisa estar habilitado são os membros da Diretoria Executiva das Entidades, que não poderão mais entrar em exercício sem a prévia habilitação pela Previc, até que o processo enviado para análise da Superintendência retorne com a certificação devida, nenhum ato de gestão do diretor sendo considerado válido até que o Atestado de Habilitação seja devidamente emitido.

Temos que nos atentar às formalidades, entendendo que posse e exercício são diferentes, logo, o diretor poderá ser empossado, mas não poderá exercer a sua função até que sua habilitação esteja encaminhada.

Um caso à parte é o de Entidades Sistematicamente Importantes (ESI), no qual é necessária uma habilitação prévia aos membros do conselho Fiscal e Deliberativo.

Embora os profissionais mais impactos por essa habilitação são os Diretores e Conselheiros, todos os profissionais responsáveis pela aplicação direta de recursos administrados também devem ser certificados.

É possível conferir a portaria com todas as informações sobre as certificações dentro do site do PREVIC. A lista de requisitos mínimos para a habilitação é constituída de cinco pontos:

  • I – Possuir experiência profissional comprovada de três anos – no mínimo – no exercício de atividades nas áreas financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização ou de auditoria;
  • II – Não ter sofrido penalidade administrativa por infração da legislação da seguridade social, inclusive da previdência complementar ou como servidor público;
  • III – Não ter sofrido condenação criminal transitada em julgado;
  • IV – Ter reputação ilibada;
  • V – Certificação emitida por entidade autônoma (se não apresentar no ato da posse, o dirigente tem até um ano para apresentar o certificado).

Compartilhando de uma política de transparência e garantindo a publicidade do processo para a sociedade, o PREVIC divulga mensalmente todos os dirigentes aprovados no período.

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Previc e Susep, quem são essas autarquias?

A Previdência Privada possui duas formas: a fechada e a aberta. Ambos os formatos são supervisionados e fiscalizados por órgãos competentes, que têm como seu objetivo a regularização e a proteção do patrimônio da população que tem seus fundos investidos em quaisquer tipo de previdências.

Zelando pela defesa dos interesses dos consumidores e fiscalizando os setores sob sua jurisdição, esses órgão são responsáveis por promover estabilidade, proteger os interesses dos cidadãos e fazer com que os envolvidos sempre cumpram as deliberações tomadas pelo Conselho para os quais essas entidades respondem.

Esses são a PREVIC, ou Superintendência Nacional de Previdência Complementar, e a SUSEP, ou Superintendência de Seguros Privados. Ambas cumprem um mesmo objetivo, mas cada uma  fiscalizando um tipo de Previdência Privada, sendo a primeira voltada para as previdências fechadas e a segunda, as previdências abertas.

Essas, por sua vez, são chamadas de autarquias, ou seja, “um serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios para executar atividades típicas de Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”, segundo o Decreto – Lei nº 200/1967. Resumidamente, elas são titulares de direitos e obrigações próprias.

O que é o PREVIC?

Entendida como uma autarquia de natureza administrativa, financeira e de patrimônio próprio, ela foi criada pela Lei nº 12.154 em 2009, e é administrado por uma Diretoria própria.

Ele é responsável por supervisionar e fiscalizar as atividades da Previdência Privada Fechada, também executando as políticas para o regime de previdência complementar que é operado pelos fundos de pensão. Um órgão federal com atuação em território nacional, o Previc é vinculado ao Ministério da Fazenda e responde ao CNPC, que é o Conselho Nacional de Previdência Complementar.

Entre as suas competências, nós destacamos:

  • I – proceder à fiscalização das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e das suas operações;
  • II – apurar e julgar as infrações e aplicar as penalidades cabíveis;
  • III – expedir instruções e estabelecer procedimentos para a aplicação das normas relativas à sua área de competência;
  • (…)
  • V – harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar com as normas e as políticas estabelecidas para o segmento;
  • VI – decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de previdência complementar e nomear interventor ou liquidante, nos termos da lei;
  • (…)
  • VIII – promover a mediação e a conciliação entre entidades fechadas de previdência complementar e entre as entidades e seus participantes, assistidos, patrocinadores ou instituidores, bem como dirimir os litígios que lhe forem submetidos na forma da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996;

O que é o SUSEP?

Assim como a Previc, a Susep também é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, atuando com o intuito de organizar e desenvolver os mercados de seguro e capitalização no país, o que garante uma estabilidade e assegura os direitos do consumidor.

A Superintendência de Seguros Privados tem sua sede no Rio de Janeiro e é entendida como uma Administração Pública Federal, que se responsabiliza pela autorização, controle e fiscalização dos mercados de seguros, previdência complementar aberta, capitalização e resseguros.

Entre as suas atividades, está também a fiscalização de recursos e reservas das seguradoras para conferir se estas possuem o suficiente para o caso de indenizações.

Resumidamente, é responsabilidade do SUSEP a garantia de que as seguradoras cumpram exatamente o compromisso que oferecem na hora em que oferecem seus serviços, honrando com as suas propostas e arcando com possíveis danos ao cliente quando necessário.

Entre as competências da SUSEP, destacamos:

  • I – Fiscalizar as empresas do setor de seguros e capitalização em sua constituição, organização e funcionamento;
  • II – Proteger a poupança captada por meio das operações de dos mercados supervisionados,
  • III – Observar a liquidez e solvência das empresas que integram o mercado;
  • IV – Combater práticas abusivas das empresas e defender os consumidores;
  • V – Promover a estabilidade e o aperfeiçoamento dos mercados supervisionados, assegurando o seu funcionamento e expansão.

O que acontece com a fusão destes dois órgãos?

Uma proposta estudada pelo governo atual, a união entre as duas autarquias foi apresentada aos funcionários das duas instituições sob o propósito de otimizar as duas estruturas administrativas, aperfeiçoando a supervisão dos mercados nas quais estão inseridas.

Com a iminência de uma reforma na previdência, o governo promoveu, através de uma Medida Provisória, a junção das duas áreas com o intuito de, ao concentrar os dados e fluxo de informações, ter uma melhoria na fiscalização, racionalizando os recursos envolvidos e buscando uma maior eficiência no modelo de trabalho.

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Gerenciamento de risco em fundos: o que é Value at Risk?

Essa gestão é a forma como os especialistas trabalham com a avaliação da probabilidade e do impacto de riscos, tentando definir o que esse risco realmente significa para os envolvidos e afetados. Aqui, podemos trabalhar com diferentes tipos de gestão de risco, tais como:

  • Risco de Mercado, que se relaciona às oscilações que todo investimento pode ter ao longo do tempo, correlacionado muito mais com fatores que afetam o desempenho geral dos mercados financeiros, tais como instabilidades políticas, recessões, desastres naturais, etc.
  • Risco de Crédito, que é aquele que se relaciona com o risco de não cumprimento das obrigações por parte de uma instituição financeira, seja ela parcial ou total. É mais comumente usado para aplicações de renda fixa.
  • Risco Operacional, que se refere à falhas de processos internos inesperados, resultando em perdas e prejuízos.
  • Risco de Liquidez, que se origina da dificuldade de encontrar potenciais compradores de um ativo em prazo hábil, resultando em perda de capital e incapacidade de liquidar o ativo em questão em tempo razoável e sem perda de valor.
  • E o Risco de descasamento entre ativos e passivos, o qual a gestão visa obter a máxima rentabilidade considerando a relação entre os investimentos que o cliente faz para gerar fluxo de caixa futuro (ativos) e as dívidas que a empresa possui em determinado momento (passivos).

Para essa gestão, existem várias metodologias que podem ser aplicadas para que sejam avaliados da melhor forma possível, um deles é o Value at Risk.

Risco em fundos de pensão e previdência

Usado como um indicador para a gestão de risco, o Value at Risk, ou simplesmente VAR, é um método para avaliar o risco em operações financeiras, ou seja, ele indica qual a perda potencial máxima que um investimento pode ter por um determinado período de tempo.

Com uma série de cálculos estatísticos, esse indicador de risco é o responsável por expor o risco financeiro de um ativo dado determinado dia, semana ou mês, se baseando em uma conta entre a estimativa de perda máxima, o horizonte do tempo e o grau de confiança.

Variáveis do Value at Risk

O grau de confiança trabalhará com o nível de cobertura estatística alcançado pelo indicador – para que tenhamos um indicador de risco confiável, ele precisa ter pelo menos 95% de confiança, com um desvio padrão calculado em até 2.

A Estimativa de perda máxima, por sua vez, fala do valor monetário total da carteira que pode ser perdida. Já o horizonte de tempos refere ao intervalo de tempo analisado. Para que o cálculo saia com da sua melhor forma, recomenda-se que este período seja de, no máximo, um mês.

Cálculo de Value at Risk (VAR)

Os fundos de pensão são entidades fechadas de previdência complementar que administram os planos de benefícios feitos para os colaboradores de uma empresa, assim como seguradoras e gestoras, eles são prestadores de serviços que farão a gestão dos recursos dos participantes, com o objetivo de atingir os objetivos financeiros que esses colaboradores buscam.

Gestão de risco no ERP

Os métodos de gestão de risco fazem parte deste dia a dia de Fundo de Pensão por serem uma das formas que esses especialistas têm para avaliar o melhor momento de investimento e como fazer o controle desta carteira para que se obtenham os resultados esperados.

Uma das formas que temos de transformar essa gestão de risco mais autônoma e dinâmica é com a implementação de ERPs, os Enterprise Resource Planning, que existem justamente para integrar dados e facilitar o dia a dia nas operações das empresas.

As nossas soluções especializadas em Gestão de Risco oferecem para você uma cobertura completa em um software especializado para que você transforme cada vez mais essa rotina com um banco de dados inteligentes e uma integração completa dos serviços necessários.

Quer conhecer melhor as nossas soluções de tecnologia para Gestão e Investimentos? Fale com um consultor da Mestra.

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Implementação de sistemas de previdência: como funciona?

Hoje nós falaremos das vantagens de implementar o ERP de Previdência, feito especialmente para facilitar a gestão empresarial dos fundos de previdência complementar, com o objetivo de integrar e facilitar no fluxo de informações do dia a dia.

Por que implementar um ERP de Previdência

Além de ser uma forma de valorizar os dados de uma empresa e promover um ambiente mais eficiente e inteligente dentro dos negócios, os ERPs também trazem eficiência. A ferramenta poderosa de gestão de dados gera mais economia dos investimentos da empresa, principalmente por ajudar na tomada de decisões e análises.

A implementação de um novo sistema especializado em previdência traz muitas vantagens, mas a principal está na completa integração e gestão das ações feitas pela empresa para os colaboradores, auxiliando o time envolvido a trabalhar com mais eficiência e tomar decisões mais certeiras no dia a dia de acordo com as demandas da companhia.

Nessa etapa você já está certo que um ERP é uma ferramenta sem a qual a alta gestão hoje não consegue manter suas atividades num alto padrão. É importante que tenham um bom preço e funcionalidades que resolvem problema, mas o que define o sucesso do uso de um ERP para fundos de pensão será a implementação.

Veja quais são os fatores cruciais para uma boa implementação e adoção do ERP nas atividades previdenciárias.

Uma equipe unida desde o começo

A adoção de um ERP eficiente pede por um time tão envolvido e integrado quanto a própria plataforma. Saber manejar bem as suas equipes para que todas estejam no mesmo

pé e coletar o input (opiniões, expectativas e receios) dos colaboradores antes mesmo de iniciar o projeto pode ser um dos fatores chave para que se tenha sucesso.

Ao envolver todos os colaboradores nesta ação, fazemos com que eles se sintam valorizados e que comecem a se acostumar com a ideia de um novo formato de trabalho, especialmente pensando no impacto da mudança que a adoção do ERP trará à rotina das equipes.

Atentar-se a um bom treinamento

Uma das peças chave está no software em si, claro, mas para que ele funcione da melhor maneira possível, é necessário que se tenha o mais completo treinamento possível para as equipes que estarão em contato com a plataforma no seu dia a dia.

Treinar seus colaboradores para que eles dominem a plataforma da melhor forma possível dentro do cargo de cada um, é o jeito mais certeiro de que você terá sim um bom retorno de investimento e uma melhoria na sua eficiência dentro dos resultados da empresa.

E isso não acaba logo após o sistema ser adotado, em alguns casos, os colaboradores podem precisar de treinamento constante em novos processos e módulos para se manterem atualizados com a tecnologia com a qual estão trabalhando. Se eles não estão recebendo o treinamento frequente que precisam, seus colaboradores podem perder o interesse ou não usar a solução em seu potencial máximo.

Envolver suas lideranças em todos os processos

Todos precisam estar alinhados, engajados e preparados para a implementação de um ERP. Por isso, é crucial que a liderança seja sempre envolvida neste processo de decisão. Suas lideranças também serão necessários durante os processos de seleção de outros colaboradores e até mesmo no momento no qual se faz o treinamento do sistema, auxiliando na verificação que todos os recursos necessários estejam incluídos no sistema.

Uma vez que o sistema for implantado, ainda é necessário ter todos envolvidos no processo, com atualizações e treinamentos. Ter lideranças envolvidos no uso real da solução de software pode ajudar muito no moral da equipe e encorajar outros a fazer o mesmo.

Engajar mostrando cases de sucesso

Qual a melhor maneira de provar que uma solução como o ERP deve ser usado do que mostrando um case de sucesso bem montado?

Um sistema de planejamento de recursos corporativos implementado com sucesso deve ajudar na melhoria dos processos de negócios gerais e a impulsionar um ambiente

eficiente. Se você está vendo esses resultados, é hora de passar eles para frente e compartilhar com seus colaboradores!

E as barreiras mais comuns para a adoção de sistemas ERP? Quais são elas?

O medo da mudança

Um dos maiores fatores que retardam as empresas a buscarem soluções mais modernas e tecnológicas é, na esmagadora maioria das vezes, o medo de mudar a rotina de trabalho.

A sensação de insegurança e pouco entendimento do processo pode levar a grande desconfiança da equipe, levantando não apenas as dúvidas quanto também a falta de proatividade dos colaboradores em se envolverem com o projeto. As empresas ficam com a impressão de que a mudança levará a perda de tempo e recursos, acreditando também que os colaboradores protestarão contra qualquer alteração nas operações diárias e a necessidade de adaptar-se ao novo formato de trabalho.

Contentar-se com o sistema atual

Pelo mesmo motivo acima, uma vez que um sistema é implantado, muitos das empresas e seus colaboradores se dão por satisfeitos mesmo que o sistema não seja o melhor disponível apenas para evitaram nova mudança.

Desde o treinamento até mesmo o tempo que se leva para implantar essa ferramenta, muitas empresas se vêem desgastadas com seus colaboradores ao promoverem mudanças, mesmo que isso signifique melhores resultados.

Valor envolvido e seleção de funcionalidades

O barato sai caro, não é mesmo? Neste caso, o último fator relevante para levantar barreiras na adoção de um ERP de Previdência é o valor agregado ao serviço, assim como a falta de certeza de como lidar com a seleção de funcionalidades deste novo sistema.

Implementar um novo ERP, embora não seja uma tarefa fácil e rápida, significa abrir as portas da empresa para um novo patamar de integração e eficiência, por mais que tenhamos obstáculos que apareçam quando se decide fazer a implementação de ERP, os resultados costumam ser muito vantajosos.

Precisa de ajuda para implementar um ERP com eficiência? Fale com um de nossos consultores.

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Previdência complementar: associações e eventos para ficar de olho

Já conferiu a agenda de eventos e as melhores associações para ficar de olho quando o assunto é Previdência Complementar? Nós preparamos uma lista dos eventos que vamos acompanhar em 2019. Confira abaixo!

ABRAPP

A Abrapp, Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, é uma das referências na área e sem fins lucrativos. Todos os anos eles promovem os seus Encontros Regionais, para discutir expectativas e temas relevantes para o Sistema, Este ano os encontros acontecem no mês de Maio e Junho em todas as regiões do Brasil.

  • Sul
    • Curitiba – 08 a 10 de Maio
  • Sudoeste
    • São Paulo – 23 de Maio
    • Rio de Janeiro – 27 de Maio
    • Belo Horizonte – 29 de Maio
  • Centro-Oeste:
    • Brasília – 31 de Maio
  • Nordeste
    • Bahia – 06 de Junho

Confira a agenda completa da ABRAPP clicando aqui: http://sistemas.abrapp.org.br/apoio/emailmkt/encontroregionalgeral.html

ABIPEM

A Associação Brasileira de Instituições de Previdência Estaduais e Municipais está há mais de 30 anos no país como uma instituição sem fins lucrativos. Anualmente promovem atividades ligadas ao desenvolvimento econômico.

  • 52º Congresso Nacional da ABIPEM
  • 26 a 28 de Junho
  • Foz do Iguaçu/PR

Mais informações sobre a ABIPEM: http://dm.inf.br/abipem/2019/52cn26a28JunFozdoIguacuPR/

CONARESP

O Congresso Nacional de Previdência dos Servidores Públicos é uma iniciativa da ABIPEM e da ANEPREM e tem sua edição de estréia em Junho deste ano.

  • CONARESP 2019
    • 20 a 22 de Junho
    • Florianópolis/SC

Mais informações: http://conapresp.com.br

CEPREV

O Centro de Estudos Previdenciários uma instituição sem fins lucrativos que atua em território nacional há 8 anos, promovendo e incentivando ações relacionadas ao estudo da previdência social ou de medidas que fortaleçam a previdência no Brasil.

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Previdência associativa e instituída: entenda esses tipos de previdência fechada

No Brasil, há dois tipos de Previdência: a pública e a privada, também conhecida como Previdência Complementar. A Previdência Fechada é um dos tipos de previdência complementar que temos disponível no mercado. Como seu nome diz, ela é fechada – isso significa que ela é especialmente feita para ou por empresas, associações e companhias, e de uso exclusivo de seus colaboradores.

Diferentes das previdências complementares abertas, oferecidas por bancos e seguradoras e feitos para qualquer pessoa que queira investir, a previdência complementar fechada funciona com investimentos similares, mas com resultados diferentes.

Com vantagens e planos feitos com mais exclusividade, as entidades que optam por um modelo de previdência fechada podem oferecer melhores resultados para os seus colaboradores, ao oferecer contrapartidas vantajosas nos planos contratados, contando também com incentivos fiscais e sem fins lucrativos, revertendo todos os recursos aplicados para o próprio fundo.

Quais são os tipos de Previdência Fechada?

A Previdência Complementar Fechada pode ser feita em duas modalidades, a Associativa e a Instituída.

Previdência Associativa

Um dos resultados da edição da Lei Complementar nº 109 em 2001, a Previdência Complementar Fechada Associativa, ou apenas Previdência Associativa, é uma conquista dos trabalhadores vinculados à entidades representativas. Aqui estamos incluindo cooperativas, associações, órgão de classe, sindicatos ou qualquer entidade de caráter classista, profissional e setorial.

Nascida dos interesses das associações e classes trabalhadoras, esse tipo de previdência se diferencia das demais, propiciando a criação de planos com flexibilidade para atender a um público diferenciado, se tornando uma realidade na vida de muitos trabalhadores brasileiros em diferentes setores.

Regida pelo Ministério da Previdência Social, esta modalidade de previdência apresenta as maiores vantagens para o trabalhador, e algumas características principais que a define, que segundo a legislação, são:

  • Os planos de benefícios deverão ser estruturados na modalidade de contribuição definida;
  • As entidades de previdência criadas por instituidores deverão terceirizar a gestão dos recursos do plano de benefícios;
  • As pessoas jurídicas (associações, cooperativas, sindicatos e conselhos profissionais) podem aportar recursos aos planos instituídos em relação aos seus empregados ou membros e associados vinculados ao plano de benefícios;
  • O patrimônio do plano deve ser completamente segregado do patrimônio do instituidor e também do patrimônio da entidade terceirizada responsável pela gestão dos recursos.

Previdência Instituída, ou família

Assim como os planos de Previdência Associativa, os planos de Previdência Instituída são promovidos por órgão de classe, sindicatos, cooperativas ou conselho profissional, mas se difere do primeiro por ser voltado para a ser contratado também por familiares dos colaboradores de uma entidade.

Essa decisão, renovada em 2018, trouxe mais possibilidades para famílias e dependentes financeiros de colaboradores de empresas e corporações para planos mais vantajosos, naquilo que eles chamam de Planos de Previdência Familiar.

O plano de Previdência para a família pode ajudar seus colaboradores ao trazer para a mesma base de investimentos as previdências pré-existentes de seus membros ou até mesmo instituir, sobre os mesmos valores pagos pelo colaborador, um plano que pode cobrir toda a sua família sem grandes esforços.

Gestão de planos de Previdência Complementar

Entre a Associativa e a Instituída, qual é o melhor de se investir? Quem pode te ajudar com isso, sem dúvidas, é um consultor financeiro ou o responsável pelo departamento em sua empresa. Com uma experiência maior e melhores estratégias, confie sempre em um profissional competente na hora de tomar as decisões sobre a sua previdência e seus investimento futuros.

Fundos de previdência instituída já contam com o ERP de previdência da Mestra, o Sysprev, e seus módulos com funcionalidades adicionais. Presente na atividade desses fundos, a Mestra Informática também oferece consultoria técnica e soluções sob-medida para previdência, aumentando a eficiência do trabalho de dirigentes, conselheiros e administradores de fundos.

Quer saber como implementar nosso sistema ERP? Mande uma mensagem.

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Sistemas integrados: quais são e para o que servem?

Sempre ouvimos falar muito em sistemas integrados e que existem vários tipos que podem aplicados, mas como exatamente eles funcionam e quando devem ser usados? Esses sistemas integrados são também conhecidos como sistemas de gestão e servem para empresas melhorarem os seus processos internos e garantirem um ecossistema empresarial bem sucedido e com resultados para serem compartilhados com toda a equipe.

Tipos de sistemas integrados de gestão empresarial mais usados

Podemos falar em três grandes categorias: os OLTP (Online Transaction Processing ou Processamento de Transações em Tempo Real), o de Business Intelligence e os sistemas integrados de previdência e fundos de pensão.

ERP (Enterprise Resource Planning)

Conhecido como Planejamento de Recursos Empresariais, é usado tanto sob uma perspectiva funcional (sistemas de finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras etc) quanto sob uma perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão etc), o ERP é uma plataforma que tem como objetivo integrar e automatizar os diversos departamentos dentro de empresas, fazendo um armazenamento das informações do negócio e aglomerando todos os dados e processos de uma organização em um só sistema.

Por ser um sistema utilizado para a infraestrutura da empresa e estar há tantos anos no mercado, o ERP está consolidado como um dos sistemas de gestão mais bem sucedidos para corporações, sendo ágil e eficaz, impactando na redução de custos e otimizando todo o fluxo de informação que passa pelo seu negócio. Algumas desvantagens são identificadas na dependência do sistema em um bom funcionamento geral da empresa e por não ser um sistema que resolve todos os problemas “sozinho”, dificultando a independência entre os módulos do sistema.

CRM (Client Relationship Management)

Em uma tradução livre, o Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente é um sistema de gestão voltado para o cliente, reunindo todo o seu escopo em volta de uma estratégia para a manutenção e antecipação de necessidades quando o assunto é o seu cliente.

O sistema de CRM tem com um de seus objetivos fidelizar o cliente e tratá-lo da melhor maneira possível para o negócio, atuando em três grandes áreas: a automação da gestão de marketing, a gestão comercial e a gestão de seu serviço ou produto. Por ser fruto da cultura da empresa, esse sistema depende de toda uma filosofia e da presença de especialistas para que tenham certeza de que tudo está rodando da melhor maneira possível.

O sistema de CRM interfere essencialmente nas áreas de automação do marketing da empresa, impactando dentro de parâmetros e conversões ligadas ao operacional dessas ações, como a captação de um banco de dados com as informações desses clientes, assim como a integração com sistemas de vendas e desempenho. É usado também para a automação de disparos de contanto com o cliente, seja por e-mail ou outras formas de comunicação, o SFA (Sales Force Automation) e a viabilização de dados fundamentais para a geração de campanhas de comunicação para a empresa.

BI (Business Inteligence)

O Business Inteligence, ou Inteligência de Negócios, funciona através do processo de captação de informações que tem origem dentro dos outros sistemas de gestão de uma empresa, planilhas ou documentos. Como o nome já diz, ele é um sistema que funciona para a gestão do braço mais estratégico que há dentro de qualquer corporação. Ao centralizar e organizar informações que vêm de toda a empresa, esse tipo de sistema auxilia na análise dos dados coletados e na obtenção de resultados mais palpáveis para os momentos de tomada de decisão da empresa.

Seu maior objetivo é trabalhar em conjunto com a equipe de BI para traçar planos estratégicos que otimizam e inovam os processos administrativos das empresas.

Sistema integrado de previdência

Agora que já sabemos com mais profundidade sobre os planos de benefícios para os funcionários de uma empresa, apresentamos uma de nossas soluções, com um dos nossos produtos mais especializados e um dos sistemas que mais facilita a vida dentro das organizações, os sistemas de gestão para previdência e fundos de pensão, que servem para trabalhar toda a área relacionada à benefício e previdência ligado aos funcionários da empresa.

Feitos para planos públicos e privados de previdência, um ERP de previdência faz toda a gestão, integrando as áreas de uma corporação, garantindo uma troca de informações mais rica e mais rápida para quem trabalha com esse tipo de controle. Usada tanto como uma ferramenta de suporte quanto como uma ferramenta de gerenciamento, automatizando e coordenando todo o modelo previdenciário ou de fundo de pensão escolhido pela empresa e seus funcionários, ao trabalhar com uma base de dados que se alimenta de todas as informações contidas pelo departamento contábil, de recursos humanos e financeiros da empresa.

As soluções que trabalhamos engloba a integração, a gestão e automação de processos como arrecadação, orçamentos, investimentos variados contando com módulos de assistência para a emissão de planos comprados pela empresa, assim como um módulo de Seguros, focado exclusivamente em parametrizar, faturar e gerenciar a área de apólices, seguradoras e demais necessidades voltadas ao seguramento de seus funcionários.

Sistemas de gestão da Mestra Informática

Além desses que mencionamos acima, ainda temos sistemas de gestão voltados para a área de vendas, de recursos humanos, contábeis e tantos outros que facilitam a vida das equipes envolvidas com a gestão desses recursos. Todos eles agem como sistemas auxiliares e podem ser integrados em módulos dos principais sistemas de gestão para que você tenha sempre uma base de dados bem alimentada e com que se conversa de alguma forma.

Nossa equipe é sempre atualizada e preparada para te oferecer as melhores soluções de informática disponíveis no mercado. Quer conhecer mais sobre os nossos produtos? Entre em contato!

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Contribuição definida CD, variável CV e benefício definido BD: entenda a diferença

Entender os tipos de plano de previdência complementar é  fundamental para que contribuintes e operadores do fundo possam alinhar melhor expectativas e entender bem o impacto de suas escolhas  de investimento e previdência. Descubra o que é a Contribuição Definida (CD), Contribuição variável (CV) e Benefício definido (BD) e as vantagens de cada um dessas modalidades de previdência.

Mas o que é a previdência complementar?

Diferente das previdências entendidas como “públicas”, que são o INSS e demais institucionais e obrigatórias instituídas pelo governo, as previdências complementares também são chamadas de previdência privada, e é de escolha do trabalhador investir em uma ou não.

Como uma forma de seguro contratada pelo funcionário através da empresa, ela garante uma renda futura ao titular ou beneficiário e é usada especialmente para os períodos após a aposentadoria. Os planos geralmente são divididos em etapas de acumulação, no qual realizam-se aportes regulares de recursos para serem aplicados em fundos que as seguradoras fazem a gestão, e de resgate, em que temos o resgate do valor acumulado integralmente ou na forma de uma renda complementar, que tem seu valor calculado através de uma base de cálculos atuariais.

Quais são os planos de previdência complementar?

Os principais planos são três: Contribuição Definida (CD), Contribuição Variável (CV) e Benefício Definido (BD). Os planos definirão quais são as regras da contribuição, quais os benefícios oferecidos e as condições de acesso aos benefícios.

Contribuição Definida CD

Aqui os benefícios são mensurados em função das contribuições realizadas ao plano mais o valor da remuneração alcançada nos investimentos. O resultado é o saldo de contras do participante. Resumidamente, há um acerto de valores da contribuição durante a contratação do plano, e o valor recebido pelo benefício deste modelo é variável em função da quantia acumulada, junto com o tempo da acumulação e a sua rentabilidade.

Quando chega o momento da aposentadoria e o resgate dessa previdência, o beneficiário poderá escolher se quer receber os acumulou ao longo da vida (em 5 anos, por exemplo) ou se gostaria de receber o percentual do saldo acumulado.

Contribuição Variável CV

Diferente da CD, aqui o beneficiário estabelece a contribuição mensal que deseja realizar e o valor do benefício é o que resulta desse esforço mental de valores. Aqui você tem direito a benefícios programados e os valores desses benefícios são calculados em função de idade, gênero, recursos acumulados e a taxa de juros vigente no momento da abertura do pedido de aposentadoria. Neste caso, a depender do plano escolhido, o cálculo poderá ser vitalício, sendo calculado atuarialmente até o falecimento do participante ou por tempo determinado.

Benefício Definido BD

A última modalidade é aquela na qual o participante já sabe o valor final de seu benefício na aposentadoria, por exemplo, 80% do valor de seu último salário, e em função desta modalidade, o valor é calculado pelo atuário de forma a garantir o recebimento dentro dos conformes.

Com seu caráter solidário e determinado pelo equilíbrio atuarial, o valor da contribuição que é realizada ao longo do tempo varia, de forma que o valor do benefício pré-determinado possa ser atingido em sua totalidade. Segundo dados da Abrapp, este tipo de plano não é mais oferecido pelo segmento de previdência complementar.

Escolhendo o melhor modelo de previdência

Nunca há uma só resposta correta e escolher a sua previdência privada vai de encontro com os seus objetivos profissionais e seu estilo de vida.

Aqui, o ideal é se guiar pelo “Tripé da Previdência” (relação entre Tipo, Tributação e Fundo), mas também contar com a ajuda de um profissional qualificado para te direcionar para uma previdência que seja compatível com as suas possibilidades e expectativas.

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Implantação de sistema para atender Planos Instituídos

O FUCAP, entidade de Previdência Complementar que desde 1977 administra Planos de Previdência Complementar, os quais são proporcionados por um grupo de empresas patrocinadoras aos seus empregados. Dentre esses planos incluem-se os chamados “PLANOS INSTITUÍDOS”, ofertados aos funcionários, seus familiares e pessoas designadas. Desde a criação dos “Planos Instituídos” as adesões são em fluxo constante. A empresa escolhida pelo FUCAP para a implementação do plano foi a MESTRA INFORMÁTICA. O FUCAP destaca que a utilização dessa ferramenta é fundamental para a gestão eficiente na manutenção e desenvolvimento dos seus planos de previdência complementar.

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